
Gestuais e Saudações
- Eliana Pacco
- 54 Páginas
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Sinopse
Há palavras e gestos que são de grande importância na Liturgia umbandista, e que alguns filhos de fé desconhecem o fundamento, apenas repetem os trejeitos dos mais antigos sem entender os princípios sobre os quais os gestuais e saudações se apoiam.
Aqui descrevemos alguns para que não sejam meras reproduções mecânicas e mímicas sem conhecimento do conteúdo, e alertamos para o fato de que os gestuais e saudações se apresentam sob diferentes formas de acordo com o entendimento e costume dos Dirigentes dos diversos Terreiros, porém são diferenças mínimas.
Através da linguagem corporal como as expressões do corpo, os movimentos dos dedos, a maneira de vestir, as mudanças no semblante e no olhar, o tom da voz, o ser humano comunica suas intenções com mais exatidão do que faria se utilizasse apenas as palavras ou linguagem verbal.
A linguagem gestual é mais objetiva que a linguagem corporal, sendo que cada gesto tem um significado próprio.
A comunicação por gestos surgiu muito antes da linguagem verbal e é uma das mais importantes formas de comunicação do homem. O gesto é outra janela através da qual exprimem ideias e sentimentos.
Saudar é cumprimentar, honrar e respeitar alguém ou alguma coisa, e saudação na Umbanda é o momento em que também se louva e reverencia. Exemplo é quando o umbandista entra no Terreiro sabendo que está penetrando em ambiente sagrado, e deve pedir licença para adentrar naquele local.
Os gestuais são os sinais de respeito e ao mesmo tempo um pedido de permissão, por exemplo, a porta do Terreiro é a passagem ao sagrado, ninguém pode simplesmente entrar nesse universo venerável como se estivesse entrando pela porta dos fundos da própria casa.
A Tronqueira, que é onde está à firmeza de Esquerda, é mais um portal indispensável a quem pretende transpor o limiar dos mundos profano e sagrado, e exige gestual e saudação adequados.