A Síndrome da boa Garota

Olhe para trás e volte a ser a criança que foi no passado, aquela que com toda a certeza era cheia de sonhos, esperanças, energia para brincadeiras e descobertas. Você se lembra se naquela época falaram que você era “muito madura para a sua idade”? Que tinha a cabeça “no lugar”? Ou que era uma criança muito boazinha porque sempre obedecia sem reclamar? Como sua filha é tranquila! Sempre tão quietinha, não incomoda ninguém. Talvez você se lembre de ouvir frases assim. E imagino que essas lembranças a façam ter a sensação agradável de orgulho, ternura e alegria que experimentamos quando as pessoas que amamos e valorizamos, que na infância costumam ser nossas referências enquanto adultos, aqueles que estão próximos a nós e que nos ajudam a descobrir o mundo, quem somos e quem “devemos” ser, também nos amam e nos valorizam.